The day after THE CRANBERRIES

Assistir a um concerto da nossa banda favorita de todos os tempos é por vezes um sonho, que por mais simples que pareça nem sempre possível de concretizar.

Eu por um motivo ou por outro nunca tinha visto os The Cranberries muito embora eles já tivessem estado em Portugal e até bem perto de mim.



Foi daquelas coisas que depois deixamos para fazer "qualquer dia" porque pensamos que haverá sempre outra oportunidade.

A minha tristeza foi alguma quando a banda se separou em 2003, e pensei que se tinha ido a minha oportunidade de os ver pelo menos num futuro próximo.

Lembro-me um pouco da minha euforia há uns meses quando ia no autocarro e tentava "copiar" a leitura do jornal da vizinha onde estava o ainda rumor The Cranberries get back together..., este headline bastou para que o meu dia tivesse ganho outro ânimo.

Hoje quero acreditar que nunca os vi por um motivo, que foi para ter o privilégio de os ver como vi ontem.

Quem me conhece bem sabe que esta foi, é , e sempre será a minha banda preferida e poder estar em "cima" do palco a "devorar" aquelas melodias que já ouvi vezes sem fim e das quais conheço as letras todas de cor é algo que estou certa não irei esquecer.

Lembro-me como se fosse hoje a primeira vez que ouvi Linger , talvez com uns 14/15 anos na altura, e de ficar para sempre apaixonada por aquela voz Irlandesa que viria a fazer para sempre parte da minha vida, e ao ouvi-la ontem ali foi das coisas mais espectaculares que já vivi.

Antes de sair do trabalho tinham-me dito que o Queen Elizabeth era um teatro excelente com uma acústica fantástica. À chegada quando nos dirigimos aos nossos lugares eu estava mais do que satisfeita com a localização em relação ao palco.

Estávamos numa ambiente intimo que mais parecia a casa de alguém. Uma sala pequena e acolhedora tinha tudo para ser um show DEMAIS!

A ida a este concerto fez também com que esta fantástica voz ganhasse uma nova fã. Recomendo uma visitinha.

Quando aquela mulher entrou no palco com aquele vozeirão, que só melhorou com o passar dos anos, eu era uma pele de galinha só.

Durei uma 3 músicas aos saltos no meu lugar até decidir aceitar a sugestão de me fazer chegar ao palco, munida da minha euforia e de um telemóvel (ganda ideia, UPA UPA :p)

Perdoem as fotos tremidas, mas saltar, cantar, gritar e tirar fotos ao mesmo tempo não é de todo uma coisa fácil, tive mesmo de por o meu multitasking à prova.

Mesmo assim tremidas e tudo, tiradas a telemóvel (ainda bem que tiveste essa brilhante ideia again :p OBRIGADO!) acho que provam bem a pouca distância que me separava da Dolores O´Riordan
Quanto ao vídeo eu tentei calar a louca que estava aos gritos mas a emoção apoderou-se dela :p

Estou EFECTIVAMENTE ainda mais ligada desde ontem a esta banda........para sempre!

Estive super tentada a voltar hoje para lá estar outra vez, ainda que sem voz!